A forma desordenada das pessoas agirem diariamente e sem nenhum cuidado com os detalhes que os cercam é o exemplo mais grosseiro que poderíamos encontrar para justificar as atitudes que sempre encontramos e nunca nos acostumamos, pois se formos comparar com o que achamos correto e delas tirar os melhores exemplos, ficaremos sem muitas perspectivas de ação diante de tantos absurdos que notamos por aí.
As pessoas não olham de lado, não percebem o próximo e sempre que podem tentam se aproveitar das situações, gerando um desconforto enorme para todos, já que ficamos com a certeza de que o mundo está cada vez mais louco e as pessoas perdendo a noção do que é viver bem, em uma sociedade organizada e sem transtornos desnecessários.
Mais importante do que perder a cabeça é encontrar o juízo e colocá-lo como fundamento das nossas ações, pois se assim não for teremos péssimas chances de melhoria nas nossas atitudes e seremos prejudicados pelas nossas formas desencontradas de agir e de resolver as nossas diferenças com as pessoas.
Os desencontros da vida ocasionam problemas diversos, mas se não os ajustarmos e buscarmos o entendimento certo para cada momento, estaremos cada vez mais vulneráveis ao erro e as desgraças da vida cotidiana, onde a razão perde espaço para o atropelo e discussões sem nenhum sentido. O homem tem grandes chances de prosperar, mas erra facilmente porque termina esquecendo que pode pensar e agir diferentemente em muitas situações e faz com que isso influencie diretamente no seu desempenho em várias decisões que precisavam de uma melhoria para se tornarem mais reais e menos conturbadas.
Juízo é o que precisamos ter e isso não custa muito caro. Precisamos só parar um pouco e pensar na melhor forma de agir, nem que isso represente um turbilhão de informações nem sempre explicadas e solucionadas em tempo hábil e com a melhor alternativa.
