segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Baba Ovo

"A moeda que eles usam, eu não sei negociar... "
É interessante como as pessoas são valorizadas e avaliadas por algumas características que apresentam e quem nem sempre estão relacionadas ao seu caráter e competências, pois a materialização do "baba ovo", o famoso puxa-saco, é bem maior do que possamos imaginar e isso faz com que muitos relacionamentos sejam afetados, além de comprometer algumas trajetórias profissionais, já que o profissional geralmente é visto como competente quando está pulando o tempo todo no circo de horrores que a sociedade impõe e que deixa em destaque somente aqueles que possuem os piores atributos para serem mostrados, geralmente aqueles que estão aliados ao modo falso de agir e de criar situações para encobrir a falta de competência. 
Seja nos grupos de amigos ou empresariais sempre noto que os valores pessoais e competências nem sempre são vistos como essenciais e as pessoas terminam deixando em destaque aqueles que possuem mais capacidade para bajular, como se isso fosse o termômetro de uma grande soma de avaliações que denotam realmente como as pessoas são e merecem ser vistas. 
Desde os meus tempos de escola que observo isso e ainda hoje, por mais que o mundo tenha evoluído e as pessoas tenham aprendido um pouco mais sobre o que é respeito, ainda encontro muita discriminação quando o assunto é pobreza, homossexualidade, falta de beleza ou cor da pele. Somente os mais abastados, héteros, bonitinhos e branquinhos possuem vez nas situações que encontramos diariamente e para que alguém em outras condições possa ser visto, ele tem que ser o "tampa" e realmente mostrar o seu poder de guerra neste mundo que tem batalhas injustas por todos os lados.
Muitos tentam e conseguem vencer os desafios e fazem isso com seus próprios esforços e mostram o seu papel real na sociedade, como seres humanos iguais e capacitados para tudo, independente de todas as diferenças que possam causar algum tipo de problema social.
Infelizmente o que mais se usa é a moeda do aproveitamento, da falsidade, a qual só cria pessoas irreais e bem diferentes do que elas são. Do que adianta ficar todo amiguinho na frente do chefe ou amigo se nas costas a história é bem diferente, denotando que aquele apego é na verdade um grande jogo de conveniências, onde a busca de algum prêmio de destaque é bem maior que a dignidade de ser alguém de valor real e sem um passado sombrio que possa ser lembrado pelas atitudes erradas e que serviram, apenas, para gerar um destaque que a qualquer momento poderá ser revisto e colocado à prova, mostrando o real valor que possuem.
A competência real ainda é mais forte que a suposta capacidade de ser alguém.

Citação: Música "Fim de Mundo", do artista João Fenix

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