Neste final de semana me deparei com estas duas tartarugas num sexo para lá de barulhento e feroz. Fiquei assustado quando vi e logo fotografei. As danadinhas são lentas para andar, mas para fazer sexo, são ágeis e bem rapidinhas.
Elas me inspiraram para falar um pouco hoje sobre a agilidade das pessoas. Muitas se descacam pela forma como conseguem adiantar suas atividades e também como apreendem as informações de uma forma mais plena e menos enrolada.
É a vida e a competição que ensinam as pessoas a serem mais ágeis quando necessário, mas algumas já nascem com este dom e admiro quem tem essa caracterísica.
Existe coisa melhor na vida do que explicar algo a uma pessoa e ela logo captar a mensagem e desempenhar um trabalho eficaz e cheio de pontos positivos?
Não há preço que pague essa alegria.
Por outro lado, existem pessoas muito, mas muito infelizes na arte da agilidade e fazem do seu cotidiano algo confuso e muito problemático onde não conseguem seguer dar continuidade a uma atividade por completo no dia de trabalho ou também na vida pessoal.
Essas pessoas levam a vida aos tombos e não enxergam as possibilidades que a vida pode lhes proporcionar e sempre encaram tudo como um obstáculo e dificultam todos os caminhos que lhes são apresentados. É complicado conviver com pessoas assim, pois cansa a nossa mente e o nosso espírito as infinitas explicações que temos que, diariamente, estar repassando, sem que tenham fruto.
Em alguns momentos achamos que o problema é conosco e que a dificuldade está no repasse das informações, mas não é. A informação é repassada sempre de forma igualitária, mas as recepções são distintas e não causam o mesmo impacto final.
Ser ágil depende muito das pessoas e do grau de inteligência que possuem, mas se todos fizerem um esforço de vez em quando o mundo agradecerá muito pelo resultado e pelo desgaste evitado nas inúmeras horas de explicações em vão.
