quarta-feira, 8 de junho de 2011

Taxi Driver

Hoje assisti a um filme que há tempos ouvia falar, mas nunca tinha tido oportunidade de conferir para saber se realmente tinha as qualidades cinematográficas apontadas. É uma filme da década de 70 e que tem a participação de Jodie Foster e Robert De Niro ainda bem jovens e com muito talento nas suas atuações. A trama é contada a partir de um taxista vivido por De Niro que adota esta profissão para fugir da insônia e também de si mesmo, pois não tem consciência real do seu papel na sociedade, sendo visto na maioria das suas falas como uma personagem emblemática.
Nas ruas noturnas, o taxista encontra de tudo um pouco e através destas percepções ele vai descobrindo as injustiças do mundo, a violência e a frieza das pessoas que só se preocupam em ter o seu lado pessoal resolvido e não se importam com o próximo e também com o dia seguinte, onde terão que novamente conviver com todas as situações modificadas e bem diferentes da realidade original.
Os inúmeros remédios que toma diariamente para fugir de si mesmo e da realidade que vivencia, fazem dele uma pessoa distante, calada, insone e cheia de decisões controversas e inesperadas. Nada que ele faz é muito previsível e tudo isso deixa quem assiste o filme com um pouco de surpresa, pois quando pensamos que ele vai fazer isso, ele faz aquilo e termina por realizar ações violentas, mas que por ironia do destino são bem interpretadas pelas pessoas, que o tratam como herói.
Muitos taxistas como este são encontrados ao nosso redor e a visão do mundo que possuem termina sendo distorcida, pois dentro deles não há uma visão real do que o mundo é, ficando muito difícil para eles entenderem o seu sentido na terra e também ao lado das pessoas. Não o vejo como um louco, mas sim como uma pessoas indignada e com coragem para realizar mudanças drásticas, mesmo que estas causem a morte e susto de muitos.
Sua frieza em algumas cenas é chocante, mas a verdade das suas ações faz com que ele tenha momentos e lucidez e muita dignidade, ajudando ao próximo e fazendo de si mesmo uma pessoa melhor e com muita vergonha na cara.
É um filme bem feito, bem interpretado, bem sonorizado e com tomadas bem colocadas e que mostram uma realidade nua sem que esta nos cause espanto ou descrença. A verdade do filme está até onde não existe verdade.

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