Quando nascemos, nem imaginamos os caminhos que iremos percorrer e como teremos que batalhar para chegar onde desejamos, seja em que aspecto for. Se alguns desejam realização pessoal, outros almejam a elevação profissional e assim vamos caminhando.
O que ninguém pode fugir são os degraus que iremos percorrer e cada ruga que eles nos trarão e farão com que o nosso espírito vá, aos poucos, aprendendo o real sentido da vida e do respeito que devemos ter pelos mais velhos e que já estão no topo desta escadaria que pode ser breve ou bem longa.
A partir dos ensinamentos dos idosos podemos entender melhor as nossas dúvidas inexperientes e dessa forma construir o que chamamos de segurança e confiança, pois sem elas ficaremos cada vez mais temerosos em subir as escadas, pois os deslises podem ser fatais e nos levar a um caminho que pode ter ou não volta.
Muitos pensam que estar ligeiramente no final desta escada é benéfico e os faz diferentes dos demais mortais. Não é.
Tudo deve ser feito ao seu tempo e não adianta apressar o nosso metabolismo e aprendizado, pois a maturidade só virá na hora certa e com suas influências positivas e negativas, dependendo, claro, da nossa forma de comandar o que precisa de muita atenção e determinação. A nossa vida não é nada fácil e cabe a nós o comprometimento com ela, com a nossa saúde e com todos os nossos aprendizados e problemáticas.
Sem esse interesse pessoal, ficará cada vez mais difícil aceitar as mudanças que nos serão apresentadas e todas as rugas que elas nos deixarão na pele e que demonstram nada mais nada menos que o tempo decorrido e em ação constante no nosso corpo que sempre sofre mais que a nossa mente.
Se a mente estiver jovem, o corpo refletirá esse sentimento e ficará iluminado mesmo com todas as interferências que sofreu ao longo da vida.
Quantos degraus estamos subindo?
