Na semana passada quando fotografei o Altar Mor do Mosteiro de São Bento, em Olinda, fiquei mais uma vez encantado com a beleza da obra dourada que enfeita a igreja simples e muito antiga. A sofisticação e a riqueza de detalhes eram bem presentes nas igrejas de época, principalmente as que marcaram o período rococó, pois primavam pela riqueza em todos os sentidos.
Requinte e Sofisticação não é para todos e também é algo que não se ensina, pois vem da alma de cada um e sempre são mostrados pelas atitudes que tomamos nas nossas vidas, independentemente da nossa classe social ou do nosso poder aquisitivo. Existem pessoas ricas e que não possuem uma migalha de requinte dentro de si, sempre fazendo das suas vidas um mar de lama sem fim.
Estes fatores demonstram nobreza nas pessoas que os possuem e muitas vezes são confundidos pelos bens materias que as pessoas possuem, pois sempre acham que tais palavras só podem expressar o que é banal e sem muita valia.
No mosteiro podemos notar que tudo é feito com muita técnica, detalhes, sofisticação e requinte, mesmo com a simplicidade da igreja e dos monges que ali moram. Não é porque há no local um Altar como este que ele se torna sofisticado, mas a forma como executam as atividades da missa, utilizando o canto gregoriano para acalmar nossas mentes, as leituras bíblicas cantadas e o salmo de resposta harmonioso e com melodia envolvente. Não vou nem falar do incenso cheiroso que é colocado no altar durante a missa...
É um rito muito bonito e não podia deixar de comentar aqui no blog.
