quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Quem Procura, Acha!!!

Ficar no olho do furacão é atitude ruim, ainda mais quando sabemos que isso vai ocasionar um prejuízo muito grande à nossa vida, seja pela nossa inocência ou sabedoria dos fatos que nos farão colher os frutos de um passado ou presente duvidoso. Tem gente que sofre sem nunca ter plantado uma semente ruim, mas outros padecem devido ao plantio ruim das diversas sementes que escolhem para colocar no mundo.
Coitadinho, morreu, foi assassinado!
Mulher foi morta por bala perdida enquanto passava na rua...
Era traficante, mas agora estava fora da vida!
São tantas notícias que escutamos e ficamos só de olho percebendo os detalhes, vendo até onde a inocência e a safadeza se chocam, pois se alguns morrem de graça, outros terminam pagando para morrer, gerando situações evitáveis e completamente desnecessárias. A marginalização da sociedade está imensa e cada vez mais nos sentimos reféns de um mundo que termina sendo dominado por gente que não presta e permanece por aqui somente para gerar o mal e contribuir negativamente para a vida dos cidadãos de bem.
Marginal deveria ir para a cadeira para aprender a ser gente e não para sair de lá mais capacitado para o mal. Prisão deveria ser lugar de renúncia total, onde a disponibilidade dos itens mais básicos deveriam ser conquistados com o trabalho que cada detento deveria destinar em prol da manutenção do espaço que dividem. Trabalhar dentro da cadeira deveria ser obrigação, pois a grande maioria da população trabalha para os engraçadinhos roubarem depois.
Pessoas de bem trabalham, buscam seus meios de sobrevivência e não ficam como predadores, sugando os bens e vidas das pessoas que se esforçam para manterem uma vida honesta e livre das agonias das pessoas de má índole.
A sociedade está cansada de tanta safadeza e benevolência com os bandidos e em alguns momentos a sensação é que nós, pessoas honestas, é que somos os causadores do mal. A polícia não faz o seu papel e termina sendo geradora de muitos males, encobrindo a criminalidade e libertando bandidos que poderiam estar presos pelos seus atos.
A cobradora do ônibus hoje dizia: "Era bom que cortassem a mão desse bandido para ele nunca mais roubar..." Ela dava sua opinião sobre um assalto que acabara de acontecer nas redondezas do meu bairro. Isso reflete a raiva que a sociedade cultiva por estas pessoas que só fazem o mal e atormentam todos os cidadãos.
Outro dia consegui fugir de um assalto. O impulso foi mais forte que o medo, mas ainda fico imaginando se um tiro tivesse me acertado, já que os criminosos estavam portando arma de fogo e tentaram me assaltar quando eu estacionava o carro. Desconfiado, já deixei o carro ligado e em posição de saída; fugi e estou aqui contanto a história. Tinha ido a um restaurante que gosto para comemorar o meu aniversário, o qual poderia ter sido uma tragédia. Não foi, mas nunca mais consegui ir no restaurante que tanto gostava, pois a lembrança da cena ainda está bem presente em mim. Fiquei refém da criminalidade, triste realidade!
Não procurei, mas quase achei um problema para mim...
Bandido que morre é porque achou alguém que não estava com paciência para aquele ato que ele praticou e entendeu que tirar tal criatura de circulação era a melhor maneira de resolver o fato. Violência não gera violência, mas raiva sim.
A raiva motiva muitas coisas e até quem não praticaria um crime termina agindo insanamente se um fato ruim o surpreender de forma abrupta e que o faça agir sem pensar. O ruim é que os praticantes dos crimes ocasionais e motivados pela raiva terminam sendo bandidos também e ao final os criminosos originais se tornam os santos que a sociedade aclama como "vítimas sociais". 
Leva uma vítima dessas para casa e termine de criar...
Talvez a opinião mude rapidamente se descobrir a cobra criada que está ao seu lado...

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