Será mesmo?
Geralmente quando iniciamos uma atividade, um novo relacionamento, um diferente passatempo um criativo estudo ou qualquer outra atividade que tenha o gostinho da novidade, ficamos empolgados e satisfeitos com tudo, não medindo esforços para que isso nunca passe e nos traga ainda mais motivação para continuarmos sentindo o gostinho da felicidade.
O que acontece é que vamos perdendo a empolgação com as coisas e isso acontece porque outras tantas vão surgindo e fazendo com que o nosso foco seja outro e nos faça perder aquela sensação boa de estarmos descobrindo algo novo e que nos faça ficar ainda mais felizes.
Muitas pessoas desenvolvem bem isso, mas outras não.
Algumas vivem de altos e baixos e a empolgação não dura mais que minutos ou quem sabe alguns dias. Outras podem até ficar com a sensação e motivação por anos e nunca perderem a essência daquilo que um dia julgaram ser algo importante e necessário para as suas vidas.
A graça das coisas é descoberta quando temos real interesse pelo que cultivamos, nunca deixando que seque e fique abandonado pelo caminho. Se assim deixarmos, é porque nunca dedicamos o cuidado necessário e nem sabíamos a importância que determinada coisa ou pessoa tinha para as nossas vidas.
Quem realmente gosta de algo, sempre irá valorizar; independente do que acontecer, fará o possível para sempre estar perto do que gosta e que lhe faz bem.
Perder a graça deixa a nossa vida sem graça e nos faz ficar de graça.
Parece ser uma frase redundante, mas não é.
Redundante é quem vive perdendo a graça pelas coisas e nunca encontra aquilo que realmente deseja, jamais achando a felicidade em nada e só buscando preencher suas lacunas com futilidades e com ações que não acrescentam nada, mas que possuem um grande poder de afastar e distanciar aquilo que realmente merece atenção e carinho.
Onde está a graça?
Procure que achará. Talvez esteja esquecida, não é?
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