Aparecem muitos jargões diariamente na linguagem que falamos e cada um deles termina assumindo um significado diferenciado, dependendo da situação ou das pessoas que os empregam. Algumas vezes significam muito, mas em outros momentos, nada possuem de bom e não acrescentam novidades ao nosso vocabulário.
Há até algumas palavras que terminam sendo acrescentadas à língua portuguesa e criando neologismos que todos nós conhecemos bem e que não nos afastamos por nada, tamanho é o apego que criamos com tais palavras. São até bem aceitos e necessários em alguns casos, pois facilitam a comunicação dos grupos e fazem com que assimilemos melhor as informações que deveremos receber diariamente na linguagem usada nas ruas e nos meios de comunicação.
Essa semana me deparei com a frase desta publicação sendo pronunciada à exaustão e percebi que serve para retratar atitudes desordenadas de pessoas que não tem muita noção do que estão fazendo ou agem por pura pirraça para realizar algo que irá causar algum tipo de transtorno na vida dos outros.
É como se falássemos: " Amigo, estás louco?" Ou quem sabe: "Amigo, seu louco".
A mudança radical nas diversas formas de expressão que encontramos hoje em dia nos mostra que para termos um pouco mais de afinidade com as pessoas, temos que quebrar alguns paradigmas, já que estas não estão preocupadas com a forma correta de falar e escrever, mas sim com a facilidade de expressão, nem que isso represente uma palavra errada numa frase ou uma pronúncia distorcida de algo que falamos.
As palavras estão se tornando sintéticas e nem sempre isso é bem aceito pela gramática, a qual perde suas boas características e dá espaço para um vocabulário vazio e sem bons fundamentos, já que se apega aos erros gramaticais grosseiros e que fazem com que o mau costume tome conta das nossas atitudes diárias, nos fazendo ter preguiça de saber como realmente tudo é escrito e pronunciado.
Para a nova geração que agora vive esta realidade, a sensação é de que em pouco tempo teremos uma nova gramática, fundamentada exclusivamente nas loucuras da comunicação ágil, nem sempre correta, que nos leva a entender a nossa língua como ela realmente não é.
E vamos nos adaptando a tudo isso...
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