Na vida que aprendemos a ter, temos que nos adaptar a muitas coisas e situações e cada uma delas vai nos modificando e nos fazendo perceber que a nossa existência é bem mais complicada do que imaginamos, pois dependendo do local e das pessoas que estão ao nosso redor, temos que nos adaptar e até nos modificar para poder viver bem e sem confusões.
Mas se esta mudança for drástica demais e criar um choque dentro de nós?
O perigo está aí, pois se deixarmos de fazer tudo aquilo que gostamos, ficaremos sem chances de saber exatamente quem somos e o que pensamos da vida, além de perdermos os costumes que nos ajudam a ser pessoas melhores e mais preparadas para a vida.
Será que vale a pena ficarmos sempre nos limitando e nos restringindo daquilo que realmente gostamos, somente para evitar a cara feia das pessoas que não entendem o nosso "Eu" e fazem de tudo para deixarem esta nossa característica de lado, onde mais vale o que os "Outros" acham e precisam do que o que "Eu" realmente gosto de fazer?
Não se trata de um discurso individualista, mas sim de uma maneira de assumirmos a nossa essência, sem deixar que ela se perca com o tempo e seja cada vez menos notada nas nossas vidas e termine criando dentro de nós uma indiferença tamanha que fica complicado sabermos quem realmente somos e quais são as nossas reais necessidades e desejos.
Não podemos jamais esquecer quem nós somos, seja por qual motivo for, pois somente tendo esta consciência é que poderemos evoluir como seres humanos e sempre saber onde estamos pisando, além de acertarmos o caminho com mais facilidade, sem ficar à deriva pensando nas possibilidades que foram perdidas porque não praticamos a nossa existência com mais afinco, formalizando de vez aquilo que passamos a vida aprendendo e que de uma hora para outra terminam nos tomando ou nos fazendo pensar de forma diferente e distorcida.
Quem sou eu?
Faça esta pergunta sempre que necessário e jamais esqueça a sua essência, pois somente com ela é que você poderá saber ao certo o que fazer e construir para a sua evolução como ser humano.
Quando não soubermos responder essa pergunta, é hora de rever conceitos e de avaliar o meio que estamos vivendo para saber se ela respeita a nossa existência e se nos fazer ser íntegros e verdadeiramente reais.
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