A maioria das pessoas não consegue respeitar os limites da vida e percebemos que o grande motivo disso é a falta de conhecimento do que é realmente limite e como ele contribui positiva ou negativamente para a boa convivência, já que alguns são expostos nitidamente e outros ficam implícitos e dependendo da nossa educação para terem um real sentido de existência.
Notamos isso em vários aspectos, onde cada um tenta tirar proveito de uma situação, ultrapassar uma barreira ou quem sabe tomar a frente do outro num momento que não era seu. Esta falta de limites é vista em todos e basta olhar ao nosso redor que teremos a chance de ver um adulto alienado dos seus direitos e deveres, assim como uma criança que não recebeu dos pais a educação necessária para o bom comportamento nos mais diversos ambientes comuns.
Uma fila, uma galeria de arte, as ruas, um restaurante, as escolas, o trabalho e tantos outros lugares podem nos mostrar as mais variadas pessoas e todas elas com os seus limites ultrapassados e cheios de vícios, onde desconhecem o que fazer e como respeitar as imposições que muitas vezes existem para garantir o bom funcionamento de algo.
Preferimos quebrar os limites por achar que estamos sendo bloqueados nas nossas escolhas ou por, simplesmente, não percebermos o outro ao nosso lado e nos trancarmos no nosso mundo de individualidade, onde não há espaço para a boa convivência e para o sucesso.
Todos precisamos fazer o nosso papel corretamente e assimilar bem os limites que podem nos ajudar a ser pessoas mais comprometidas com nós mesmos e com os outros, já que um mundo sem limites mínimos é algo preocupante devido a grande possibilidade de desordem que pode vir a acontecer.
Não precisamos ser bloqueados pelos limites, mas descobrir o significado de cada um deles é algo que devemos fazer por respeito ao próximo e a nós mesmos.
Tarefa diária, incansável!
O Texto de hoje foi inspirado numa criança mal educada que pulava e tentava a todo instante ultrapassar a grade de proteção que cercava a obra do Projeto Morrinho, no MAR, na cidade do Rio de Janeiro. Sem limites ele chamava a atenção de todos e sua mãe não fazia nada para melhorar seu comportamento.
Imagine ele daqui a alguns anos...
PS: A obra, há alguns meses, não tinha grade de proteção. Imagine como era a situação e a falta de limites das pessoas...
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