A maré pode até estar cheia demais para o nosso tamanho, mas se tivermos o compromisso de sempre navegar e não desistir dos nossos propósitos, seremos pessoas mais evoluídas e firmes naquilo que desejamos e que pode estar bem fácil de ser conseguido, bastando apenas um esforço adicional que em alguns momentos esquecemos de resgatar dentro de nós.
Algumas situações mudam com o tempo e isso é efeito da própria evolução humana, que vai percebendo as novas necessidades e com isso vai alterando procedimentos e atitudes que não eram tão praticadas assim. Sabemos que nem tudo pode ser mudado, mas o que é possível precisa do nosso incentivo para que se torne real e tenha muita eficácia.
Se todas as vezes que encontrarmos uma turbulência no mar das nossas vidas, ficaremos sem chances de melhorar os nossos estímulos e de contribuir para o nosso sucesso aqui na terra, junto dos nossos semelhantes e que também contribuem para a nossa elevação ou derrota. Engana-se quem pensa que as pessoas estão dispostas a nos ajudar...
A maioria só nos confunde, nos engana, nos entristece.
Poucos são os que nos ajudam, nos cativam e nos alegram nos momentos mais difíceis ou que demonstram um pouco de companheirismo quando é necessário. O egoísmo toma conta do mundo as transformações são em forma de ondas gigantescas que nos deixam tontos e despreparados para acharmos um sentido real para a navegação diária, que deve ocorrer e nunca nos deixar sem rumo.
Eu prefiro pegar o meu barquinho e navegar devagar até encontrar o local que desejo e sempre que penso nas dificuldades, imagino que são necessárias para me mostrarem o real valor das coisas e das pessoas. Se tudo que realizássemos fosse certinho demais ou não tivesse nenhuma onda para nos provar, ficaria muito fácil conviver no mundo e não se preparar para nada, uma vez que as dificuldades e agonias da vida seriam nossas ilustres desconhecidas.
Só temos medo do que não conhecemos. Aquilo que nos damos o prazer de vivenciar pode até continuar nos amedrontando, mas será de uma forma onde saberemos onde estão as principais dificuldades a enfrentar, nos colocando numa situação estratégica de pensar nas formas de superar as barreiras.
A navegação das jangadas e bicicletas no Rio Capibaribe me fez pensar sobre os temas do texto de hoje e simplesmente porque, há algum tempo, nem existia tal prática, mas bastou a construção do Parque das Esculturas para que tudo mudasse e as pessoas despertassem o interesse de ir até a outra margem para ver a cidade de outro ângulo. Um caminho escuro e perigoso no passado, hoje é altamente visitado e turístico.
Navegar é preciso, sempre...
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