Andei procurando minha alegria
Passarinho contou, sabia
Onde dói meu coração
Me disse: menino, olha a vida e sorria!
O vento que assobia, não se assuste com o trovão
Às vezes parece que a coisa empena
E o perfume de açucena vira cinza de carvão
Mas sou feito mato na beira do rio
Não me esconda desafio
E não me entrego nunca não
Sou filho do mar
E na maré mansa
Basta um riso, uma esperança
Pra meu peito consertar
Sou filho do mar
E na maré cheia
Tiro o barco da areia
Vou-me embora navegar
CD Tabaroinha, Mariene de Castro
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