"Quem um dia irá dizer, que existe razão nas coisas feitas pelo coração?"
Realmente não existe.
O amor, quando é amor de verdade, age pela emoção, pelo coração, e faz dos nossos dias imensos turbilhões de sentimentos e alegrias, ora inexplicáveis, ora com todo o sentido do mundo.
Ninguém é totalmente feliz se não tiver um amor para fazer parte da sua história e basta ver a amargura das pessoas que não conseguem se relacionar e ter momentos diferenciados ao lado da pessoa amada.
Muitos pensam que o amor é posse, ciúme, sofrimento, mas não é.
Ele é sim, renúncia.
Quem estiver namorando ou casado, tem que renunciar um pouco dos seus desejos pessoais para conseguir ter uma vida saudável ao lado de quem ama. Não há essa conversinha de total independência, pois se não pensarmos um pouco no outro fica impossível termos momentos de satisfação e alegria.
Não podemos, porém, deixar que tais renúncias acabem com a nossa identidade. Temos que continuar sendo nós mesmos e dessa maneira respeitar a identidade do outro também. Não é porque eu sou chato e desorganizado que irei me tornar doce e metódico porque estou namorando. Haverá adaptação, mas a essência mais forte ainda exalará um cheiro insubstituível e que denotará sempre o perfil de cada pessoa, seja ela quem for.
Amor é amor...
Amor não se compra, não se idealiza. Ele apenas acontece. Se formos esperar demais pelo amor perfeito, que não existe, ficaremos sozinhos e sem chances de contar a história das nossas vidas, que é tão mais interessante se tivermos alguém para dividir os sonhos e nossos dias.
O amor ideal é o que está sempre ao nosso lado, que briga de vez em quando, que aguenta os nossos defeitos, que exalta as nossas qualidades e que, principalmente, se mostra amoroso.
Amoroso para recompor os dias, para acordar juntinho e com um abraço feliz sabermos que não estamos sozinhos, que temos alguém para conversar, reclamar e também dizer: Como é bom ter você por perto...
Alegrem-se os que podem dizer isso.
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