Ontem o segundo dia no Rio de Janeiro foi marcado pela chuva, filas e show no final da noite. Logo cedo fui visitar o Jardim Botânico, que é um celeiro com vários tipos de vegetações, num espaço finamente conservado e bem organizado, pois dá prazer visitar o local e sentir um pouco da natureza perto de nós. É possível entrar um pouco na Floresta Atlântica e podemos até ver alguns animais, como foi o meu caso, que encontrei um macaco numa das árvores. O local contém 40 pontos de visitação que são representados por fontes, cachoeiras, plantas, ervas medicinais, árvores raras, plantas aquáticas e uma infinidade de opções naturais para tornar o passeio de quem lá está inesquecível, pois em alguns momentos nem percebemos que estamos dentro de uma cidade tão grande como o Rio de Janeiro, tamanho é o envolvimento e tranquilidade que lá encontramos. A natureza realmente foi generosa com a cidade e ali temos uma pequena, mas grandiosa mostra do que a cidade ainda conserva. Não é somente ali que encontramos monumentos da natureza misturados aos monumentos criados pelo homem...
Citando um exemplo, temos o Pão de Açúcar, na Urca, que foi a minha segunda parada do dia. Segunda e quase última, pois as filas estavam gigantescas e ficar esperando o momento de subir no bondinho era uma tarefa que exigia muito da nossa paciência, mas como todo mal teu seu ponto positivo, destaco dois, que foram a bela vista da cidade, mesmo que parcial, devido à neblina e a ausência do sol, evitando que todos nós ficássemos torrando na fila, que era num local aberto e sem proteção nenhuma.
Após esta aventura de grande beleza, fui até a Praia de Botafogo, que nos dá uma bela visão da marina e também dos morros que a cidade tem e dali segui para Copacabana para conhecer a sua tão famosa orla e seus inúmeros atrativos.
Além disso, passei pelo Bairro das Laranjeiras e suas lindas árvores, que deixam as avenidas mais charmosas e possibilitam um caminhar mais tranquilo e com muita sombra. Outra bela surpresa do dia foi conhecer a Lapa no período noturno e com isso conhecer os botecos, seus shows e observar o público muito variado que ocupa o local, onde o samba é a palavra de ordem.
A Lapa é um local boêmio, frequentado por pessoas de todas as idades e por todas as tribos. Lá existem restaurantes da alta gastronomia, assim como os botecos mais simples e pitorescos da cidade. Tive a oportunidade de conhecer a Casa da Cachaça, um local que oferece muitos sabores desta bebida tão tradicional e destaco duas delas, a Gabriela, que é feita com cravo e canela, e a de Gengibre, que deixa na boca uma sensação gostosa e refrescante, com leve toque de ardor.
Deliciosas e nem parece que estamos tomando uma bebida alcóolica. São naturais, sem conservantes e podem ser servidas geladas. Para mim, que não sou adepto dos prazeres etílicos são ideais, pois nos deixam inteiros e sem aquela sensação atormentada que geralmente acomete as pessoas que exageram na bebida. Percebi que a cerveja mais vendida por lá é a Antarctica e que as demais são pequenos grãos de areia diante da sua magnitude. Aqui no Recife outras marcas fazem mais sucesso, enquanto a Antarctica está no ostracismo.
Provei também de outra iguaria muito famosa no Rio de Janeiro, que é o Biscoito de Polvilho Globo, que com seu sabor suave encanta o paladar de todos e faz a festa da criançada e dos adultos.
A noite terminou na Fundição Progresso com o show da Orchestra Santa Massa e da cantora Ana Cañas, onde mostraram músicas em homenagem a Luiz Gonzaga, num show que misturava música regional e eletrônica. Não deu para conhecer tudo que eu queria, pois o tempo e o clima não possibilitaram, mas tenho certeza que captei um pouco da essência da cidade e de toda a sua beleza e atrativos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário