O filme "Encaixotando Helena" hoje me deu inspiração para falar de um assunto que é muito presente na vida de todos nós, que é o ciúme.
Vou relembrar a história de forma breve, já que este filme é datado de 1993, época que ainda as fitas eram em VHS e o que existia era o vídeo cassete.
Na trama, um homem obcecado pela beleza de uma mulher e para impedir que esta saia dos seus domínios, termina cortando os seus membros superiores e inferiores e tornando a sua vida totalmente dependente dele. Dessa forma, doentia, ele imagina que ela será só sua e de mais ninguém, pois conseguiu impossibilitar qualquer movimento seu e também o seu relacionamento com o mundo. Ela realmente fica inválida e ele faz tudo por ela, desde um simples banho até a alimentação.
Nem todos fazem isso, mas terminamos, indiretamente, nos cortando as possibilidades de vida quando também permitimos que isso se torne real. A vida num relacionamento a dois não é uma prisão, mas respeito.
Independente das amizades que temos e dos lugares que iremos frequentar, se tivermos respeito e amor verdadeiro, não precisaremos ficar preocupados com nada, ainda mais com as atitudes que um ou outro irão realizar. Se ambos estiverem comprometidos, não há o que temer, mas se não existir esta característica, terminaremos encaixotando não a pessoa, mas a nossa paciência.
Uma pessoa ciumenta é o caos na vida de qualquer um e se esta característica for descontrolada, saia de baixo porque a coisa é feia. Na verdade o ciúme surge da falta de confiança e em alguns casos do medo de que façam com você o que você já fez com os outros. Geralmente um ciumento é traidor.
Se é traidor, não poderia jamais ter tal característica, pois se acha bom trair porque não iria achar bom levar um chifre daqueles que fazem a gente ficar sem equilíbrio e impossibilitados de passar em algumas portas?
O ciúme reduz as chances de sucesso de qualquer relacionamento, além de nos deixar sem vida e totalmente indispostos para a felicidade e adaptação ao próximo.
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