Existem pessoas que não possuem a mínima noção de algumas ações na vida e uma delas é a forma como se vestem e se mostram para o mundo, pois terminam sendo alegorias ambulantes ou até inadequações vivas, pois a roupa que escolhem não combina ou não cabe no seu corpo, por ser este magro ou gordo demais.
Conheço um rapaz que só usa roupas alguns números abaixo do seu imenso tamanho e isso constrói nele uma aparência engraçada, pois fica parecendo aqueles meninos gordinhos dos desenhos animados que sempre usam bermuda, camisas curtas e chinelos. Fica feio demais e não sei como ele aguenta aquelas roupas apertadas e incômodas.
Nada melhor do que ficar sempre usando algo que nos faz bem e que favorece a nossa aparência, já que não há nada pior do que ficar parecendo uma vítima da moda ou da falta de gosto na hora da escolha da roupa. A vestimenta protege o homem e acredito que a maior proteção que ela proporciona é a que o liberta do ridículo, da falta de bom senso e da infelicidade de ser uma pessoa sempre notada pelo mal gosto e uso abusivo das roupas mais inadequadas, nos lugares mais impróprios e improváveis.
E olhe que não são poucas as pessoas que fazem isso...
Basta dar uma voltinha para encontrar uma centena de pessoas na rua usando e abusando das mais bizarras combinações e composições e que só fazem com que tenhamos vontade de fechar os olhos para não ter que enxergar tamanha afronta e desaforo visual.
Não somos uma composição geométrica onde a mistura do redondo, do quadrado e do triangular estão harmonicamente vinculados a uma pessoa que se perdeu no caminho da arte de se vestir. Quando estamos adequados ao nosso visual, ficamos bem mais visíveis e bem conceituados, pois depois da nosso caráter, a forma de se vestir é uma das primeiras observações que o mundo nos faz e desde este momento começa o nosso julgamento para notar se estamos ou não alinhados aos mais variados ambientes que iremos conhecer na vida.
Inadequação jamais deve ser a nossa porta de entrada num mundo tão cheio de exigências.
Sejamos nós mesmos, mas adequados e integrados aos contextos que nos ajudam e nos fazem entender o sentido real da nossa existência e sociabilidade,
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