domingo, 4 de setembro de 2011

Crimes Passionais

Passional vem de paixão, palavra que denota uma certa loucura se for levada ao extremo. No Direito emoção e paixão andam juntas mas possuem agravantes diferentes e podem deixar os criminosos com penas mais brandas ou severas, pois enquanto a paixão denota algo duradouro, quase fora do controle, a emoção transfere o ato para sentimentos mais passageiros e que podem ser facilmente modificados se tivermos um pouco de cautela nas nossas ações.
Nos últimos dias li algumas reportagens que falaram sobre mortes passionais e por coincidência todas elas envolviam pessoas bem sucedidas, bonitas, mas que tiveram finais terríveis, já que a morte foi o resultado trágico de histórias de amor e paixão entre membros da sociedade e que possuíam grande destaque e reconhecimento nacional.
Todo relacionamento, quando não tem um controle desde o início, pode beirar a loucura, pois se damos o azar de encontrar alguém muito carente ou possessivo demais, podemos nos deparar com situações improváveis e que não passariam pela nossa cabeça se fôssemos analisar as caras bonitinhas que encontramos ao nosso lado diariamente.
Só saberemos ao certo o que o homem pode fazer se num momento de fúria for dado a ele este instante de glória para que ele realize seus atos para o bem ou para o mal. A mente de cada um é que dirá e certamente será motivada pela base que teve na vida e também pelos medos que acumulou durante anos e que terminam vindo à tona de uma vez só, causando estragos sem fim.
Um relacionamento que seja movido por chantagens, medos, inseguranças, agressões e outras demonstrações de descontrole emocional não deve permanecer ativo na vida de ninguém, pois quem colabora com este tipo de ação, está criando um assassino em potencial e que a qualquer momento poderá lhe arrancar o coração com as próprias mãos e com ele trazer toda a paixão guardada e que por um surto de loucura impossibilitou a sua volta à vida.
Após a morte realizada aparecem muitas versões e defesas dos advogados e a mais comum é a que diz que o assassino estava sob efeito de drogas e que não tinha capacidade psicológica suficiente para saber o que estava praticando.
Poupe-me...
Safadeza tem nome e eu conheço de longe.
Na hora de manterem relacionamentos por conveniência e de transarem loucamente para conseguirem o que desejam, ninguém é louco.
Podem até ser, mas por outra coisa, bem mais consistente e voraz do que o coração.

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