Quando viajei para Maceió nesta semana, pude perceber como as chuvas afetaram algumas cidades este ano e como ainda as pessoas estão reconstruindo suas vidas às margens dos rios. É uma visão ruim de uma situação já conhecida, mas ainda não resolvida totalmente, pois muitas pessoas ainda insistem em residir nos locais de risco, ficando na iminência de serem afetadas novamente. Por sua vez o governo e prefeituras não fazem a sua parte para ajudar de forma mais efetiva estas pessoas que tanto necessitam de apoio.
Algumas casas estão sendo construídas num local mais alto na cidade de Barreiros, mas em Palmares não vi movimentação alguma para melhorar o que está destruído. A cidade parece mais um cenário de filme de guerra e as ruínas fazem parte da paisagem que antes era bem mais interessante.
Observando o nível das águas pelas fotos que foram divulgadas, ficamos até sem acreditar que a água tenha subido tanto e atingido tantos locais, já que o vão por onde o rio passa não é raso e para ser enchido precisa de muita água.
Em Xexéu, passei pela ponte móvel que foi construída para suprir a passagem que foi comprometida pelo deslizamento de uma ponte. Um caos. Fiquei mais de uma hora num congestionamento e imagino como está a vida de quem reside por ali e que se locomove diariamente para ir trabalhar e resolver assuntos nas cidades maiores, como Palmares.
E o pior, não vi muita evolução no conserto da ponte e parecia que aquele caos todo era normal, se fôssemos observar o semblante dos soldados que ali faziam guarda. Agonia total. Uma viagem que demora 3 horas e meia foi feita em quase 6 horas e cheguei ao Recife cansado e descontente.
Como se fosse pouco, ainda pequei um congestionamento do tamanho do mundo no início de Jaboatão até o Aeroporto.
Não sei o que é pior...
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