Ontem fui a um parque de diversões aqui no Recife e tive algumas surpresas, sendo a primeira delas, as fila quilométricas para tudo, seja para entrar, para ir nos brinquedos, para comer, para respirar, enfim, para tudo.
A segunda surpresa foi perceber que o parque de diversões era um parquinho e que as opções de divertimento eram poucas e sem meio termo, ou seja, ou você brinca em algo muito radical ou maternal demais. Notei que para morrer só precisamos de um segundo e isso quem me mostrou foi a montanha russa e um outro brinquedo que nos deixava soltos no ar, como se estivéssemos sendo arremessados para longe.
Gostei somente de um brinquedo que era em forma de pandeiro e dançava de acordo com a música tocada. Era legal. O ruim foi a seleção musical, que na maioria era brega puro e pode ter sido isso que me enjoou ainda mais.
Saí de lá meio enjoado e tonto e não sei como as pessoas conseguem brincar tanto e ainda ficarem de pé, pois os movimentos dos brinquedos comprometem todos os nossos sentidos e testam nossa coragem em todos os momentos.
Algo me chamou a atenção com tudo isso, que foi o tema “Coragem”, já que nem sempre temos esta característica nos nossos momentos de vida pessoal e profissional, mas num local como este, nos jogamos para desfrutar das mais diferentes sensações e perigos, sem percebermos que a nossa vida fica exposta a tudo e que o nosso corpo pode ter sensações momentâneas ou duradouras por causa dos movimentos circulares, giratórios, alucinantes e enjoativos que os brinquedos nos proporcionam.
Quantas vezes podemos arriscar mais sem que perigos nos sejam apresentados e não fazemos?
Eu matei a curiosidade e pretendo não voltar lá tão cedo, pois não achei justo o valor cobrado e ainda bem que o meu ingresso teve um desconto significativo e que mesmo assim não justificou a minha diversão, já que eu só encarei três diversões, já que meu corpo reagiu antes e disse “PARE”.
Cheguei em casa e desmaiei de cansaço...
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