Hoje segui até o município de Pesqueira, aqui em Pernambuco, para conhecer a Mata do Pau Ferro, que tem este nome devido a uma enorme árvore que fica no meio do local e que tem caule e copa grandiosos que se destacam na vegetação.
Foram quase mil metros de subida dentro de uma mata fechada, mas com clareiras para que pudéssemos contemplar o sol e também observar a natureza perfeita e verde, devido ao período de chuvas. O clima por lá estava bom e durante toda a caminhada não choveu, mas também não fez aquele sol de torrar como geralmente acontece nesses dias de caminhada.
Foram mais ou menos 20 pessoas para a trilha e em todos os momentos houve grandes passagens por cachoeiras, rios, vegetação agreste, vales, fazendas, além de termos encontrado muitos animais pelo caminho. Logo no início, encontramos uma cobra cega e depois vieram os outros menos inofensivos.
A surpresa do dia foi ter encontrado uma tribo indígena dentro da mata, a qual estava fazendo um ritual em homenagem à mata e à Nossa Senhora da Guia. Foi interessante notar aquela manifestação cultural e saber que mesmo os índios tendo pouco das tradições antigas, ainda conservam alguns ritos religiosos bem formados.
Houve momentos de grande contemplação da natureza e a sensação que tínhamos era que o ar refrigerado estava ligado em todos os lugares, pois o alto nível das montanhas aliado à vegetação densa, criava um clima fresco e que nos dava pouco calor.
No total foram 12 km de caminhada entre subidas, descidas, quedas, escorregões, abelhas, formigas pretas, galhos pata de gato e outras surpresinhas que nos fizeram ter ao final da caminhada alguns arranhões, cortes ou irritações na pele.
Tudo isso vale quando voltamos para casa e relembramos os momentos passados, pois a natureza não tem fim e saber que ela é tão grandiosa e que Deus a criou tão lindamente é algo sem descrição. Por mais que eu falasse não teria palavras.
Fica a foto de uma parte do grupo, num momento "entardecer" no alto do Morro do Pau Ferro, quando o cansaço já era presente e o descanso se fazia necessário.
Na volta, paradinha costumeira em Encruzilhada de São João para um jantar regional e um café bem quentinho para esquentar o corpo.
Até a próxima aventura...
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