Algumas pessoas perdem a noção dos seus limites de trabalho e abrangência de hierarquias e terminam executando tarefas ou tomando atitudes que deveriam ser destinadas a outras pessoas. Muitas pessoas dão abertura para que isso aconteça, mas na maioria dos casos o que favorece esse tipo de situação é a falta de percepção que algumas pessoas que não sabem onde inicia o seu direito e começa o do próximo.

Pensam que podem a todo momento extrapolar limites, impor regras arbitrárias, falar besteiras, ser inconvenientes...

É ruim quando isso acontece e muitas situações são incontornáveis ou quase impossíveis de serem melhoradas porque falta princípios, pensamento lógico e até ausência de companheirismo nestas pessoas atropeladas e cheias de atitudes desordenadas e que precisam de ajuste constante.

Pessoas deste tipo, mesmo que sejam chamadas para uma conversa franca, terão momentos de reflexão, mas voltarão a realizar os mesmos procedimentos porque sua predisposição para realizar o errado é bem mais forte do que a ponderação de reconhecer o seu lugar e saber até onde pode ir sem que se torne uma pessoa incontrolável e muito difícil de se conviver.

Hierarquias precisam existir para que este tipo de pessoas não usem os pés pelas mãos e deixem em situação constrangedora os seus amigos, colegas de trabalho e quem sabe a sua família. Nada tem limite para este grupinho de pessoas desvairadas e que só pensam em aparecer nas horas mais inadequadas, mostrando o seu perfil desgastado e cheio de pontos de melhoria.

Somente pessoas ajustadas e sabedoras dos seus direitos podem respeitar uma hierarquia, mesmo que ela não exista. Esta estará presente na sua mente e na sua educação e falarão mais fortemente do que qualquer procedimento escrito. Se antes de realizar um ato impensado e cheio de falhas, as pessoas atropeladas refletissem sobre isso e como pega mal ser tão absurdo, com certeza teriam mais cautela nos seus procedimentos diários.