Geralmente as trilhas nas áreas da caatinga e agreste são pesadas, mas a de hoje foi bem ralada, pois tivemos momentos de escalada e praticamente passamos o tempo todo subindo um morro, que é chamado de Pedra do Cachorro. Não que ele pareça um cachorro, mas tudo bem...
A trilha requer agilidade, condicionamento físico e muita paciência, já que passamos por muitos desafios e todos eles exigiram muito da nossa capacidade de superação e também possibilitou que tivéssemos uma total interação com os demais membros da equipe porque aconteceram momentos em que precisávamos nos ajudar durante o caminho que durou em média 08 horas, ida e volta.
Saímos do Recife às 06:00, mas desde às 05:20 eu estava aguardando o ônibus que nos levaria até a cidade de Fazenda Nova, no agreste pernambucano e município sede do maior teatro ao ar livre do mundo, onde todos os anos é realizado o espetáculo da Paixão de Cristo.
Quase três horas de viagem e conseguimos chegar na pequena cidade e de lá ainda pegamos um jipe que nos levou até o ponto de partida da trilha que foi a base da Pedra do Cachorro. Muito sol e poeira nos aguardavam e a sorte é que em alguns momentos havia sombra na mata fechada e nos dava um descanso, deixando a caminhada menos forçada.
Chegamos ao topo da montanha às 15:00, pois os momentos finais foram bem decisivos para o grupo que teve que escalar uma pequena abertura entre rochas para conseguir chegar no alto dos seus quase 1000 metros.
Foi uma sensação diferente e emocionante, mas o privilégio de ter a paisagem lá do alto é indescritível e paga todo o esforço que tivemos. O ar puro, a sensação de liberdade, o silêncio, a vegetação... Tudo era divino e belo.
Conseguimos voltar ao ponto inicial às 18:30, já que na descida é bem mais fácil o caminho. O ruim é o cansaço que vai tomando conta do nosso corpo e compromete um pouco o nosso desempenho. Chegamos ao Recife às 23:00 e muito cansados, mas realizados e com a sensação do dever cumprido.
Até a próxima aventura!!!
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