O que mais as revistas falaram nesta semana foi sobre as lindas mulheres que desfilaram no carnaval da Marquês de Sapucaí, mas nenhuma delas foi tão criticada como Gisele Bündchen, que teve suas pernas finas e magreza excessiva comentadas a exaustão.
Vamos mudar de evento e ir para uma semana de moda qualquer no Brasil ou no mundo. Tenho certeza que os comentários seriam diferentes, pois os atributos que no carnaval são tidos como feios e fora do padrão seriam itens necessários para usar uma roupa com grande estilo e elegância.
Minha gente, ela é uma modelo e não precisa estar em cima de um carro sambando como a Viviane Araújo ou cantando o samba enredo como o Negrinho da Beija-Flor. Ela precisava ser ela mesma e não era porque era carnaval que iria fazer um tipo diferente ou colocar 500 ml de silicone em cada nádega como fez a Valeska Popuzuda, passando uma impressão de mulher irreal, construída e moldada para ser um objeto cada vez mais descartável na sociedade que só se preocupa em achar defeitos e criar comentários desnecessários.
Gisele estava bonita, mas do jeito dela. Ela não é passista e sim modelo.
Isso mesmo: M-O-D-E-L-O.
É uma das melhores do mundo e o Brasil nunca teve nenhuma que se comparasse ao seu pódio que há muitos anos a coloca nas primeiras posições. Se ela tinha curvas ou não, isso não vem ao caso, pois até com a Belíssima Ellen Roche afiaram a língua para dizer que a cintura dela era fina demais e que algumas gordurinhas estavam saltando aos olhos. Ninguém entende.
Se uma não tem nada e a outra tem demais, também há comentários.
Afinal, o que é aceitável para as línguas ferinas de plantão? Será que todas as revistas que lemos só estão se especializando em falar besteiras e com isso deixar as reportagens com um aspecto sensacionalista e pouco atraente?
Se era carnaval e todas elas rasileiras, cada uma com a sua beleza, deveriam ter notificado assim:
Nosso carnaval é realmente belo, pois numa só avenida tivemos a alegria de reunir a beleza da Gisele, o samba no pé da Viviane, as longas pernas da Ana, a maturidade da Luiza e a boa forma da Adriane, fazendo dessa perfeita harmonia a essência da nossa festa, pois das diferenças de um país como o nosso nada mais salutar do que ter todas elas reunidas numa só festa tão popular e querida.
Lembrem-se: Cada um no seu lugar.
Adequação é a chave para o sucesso de qualquer evento em nossas vidas.
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