Alguns espinhos aparecem nas nossas vidas e como eles doem muito, nossa primeira alternativa é tentar retirar logo e acabar com o nosso incômodo. Mas será que todos eles nos ferem?
Nem sempre...
Alguns deles aparecem para nos fazer observar determinados detalhes e para nos acordar dos momentos de pura demência que passamos algumas vezes. Nada é por acaso e acho necessária de vez em quando uma espetada com um danadinho desses, seja ele fininho e difícil de tirar ou mais grosseiro e que nos cause grandes estragos.
Ficamos estáticos e inertes diante da vida e nem sentimos as dores e emoções que ela nos proporciona e isso é facilmente despertado quando algo que foge do nosso padrão vem e acorda a nossa alma preguiçosa para o bem da vida e também para notar as imensas oportunidades que deixamos passar por falta de sensibilidade.
Se ele nos fez sangrar?
Paciência...
Se for este o preço para a nosso alerta imediato, que seja.
Algo, porém, é bem certo e devemos sempre considerar: Não há como deixar a sensibilidade dormente novamente, pois sempre que olharmos para aquele lugar que foi ferido, notaremos que em algum momento da nossa vida precisamos ter uma atitude diferenciada e com isso mobilizar nossos esforços para melhorar o nosso ego e retirar do nosso caminho aquilo que nos incomodava. Se não temos o dom de perceber os espinhos necessários na nossa vida é porque não estamos prontos para viver a vida com toda a sua plenitude e com isso ficaremos sempre fadados ao fracasso e vulneráveis a outros ferimentos que possam aparecer na nossa frente.
Não tenha medo de cutucar os seus espinhos e saiba que mesmo quebrando ele dentro de você, o seu corpo irá em pouco tempo expulsar aquilo que não presta, deixando no lugar somente o que nos favorece.
É o ciclo da vida...
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