Uma mente psicodélica é algo impressionante, pois parece que vive num mundo fora da realidade e não vê o que está ao seu redor, tendo momentos de puro êxtase e alucinação. Não me sinto confortável com pessoas que possuem esta característica muito marcante e confesso que até me incomodam.
Fico impaciente com as atitudes e acho que é um modo louco de existir, já que terminam por chamar a atenção demais para algo que não deveria ter muito destaque. Não que devamos ser contidos demais em todos os momentos e situações, mas extrapolar os limites da ponderação e passar a ser uma criatura estridente, gritante e muito alucinada é algo que não cai bem para ninguém e especialmente quando estamos em grupo, já que nossa ação psicodélica constrange os que nos cercam e fazem com que fiquem desconfortáveis com o convívio.
Cada pessoa tem o seu jeito, mas saber a hora certa de viajar num mundo imaginário e cheio de luz e sons é essencial para mantermos a nossa firmeza na terra e com ela conseguir aprofundar os nossos conhecimentos para o nosso desenvolvimento e melhoria da nossa imagem como pessoas. Se ficarmos o tempo todo nesse mundo de cores e sensações, poderemos em um curto espaço de tempo perder a noção do que é realmente real e precisa ser adotado em nossas vidas.
Não há fruto quando usamos nosso potencial para deixar nossos momentos de vida com um aspecto ruim e incerto ou quando deixamos que a nossa estrutura seja abalada e a nossa presença ignorada pelos nossos semelhantes mais próximos.
Se mil estrelas acesas fazem um céu iluminado e bonito, nós, seres humanos, não precisamos de tantas para fazer dos nossos dias momentos de grande alegria e contemplação. A discrição é essencial para a nossa elevação, sendo ela nossa ferramenta principal para o crescimento como pessoa.
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