Quando eu era criança, e isso já faz algum tempo, costumava brincar com a casca da laranja que ficava em forma de fios quando eram removidas da fruta com a ajuda de uma máquina prática e que facilitava muito a vida dos vendedores ambulantes nas feiras.
Vi estas laranjas na feira de Itambé e busquei logo registrar a imagem, pois a beleza das frutas me chamou a atenção, além do vendedor que era um senhor idoso e que ficou meio sem entender o fato de eu estar fotografando as frutas que ele vendia.
Ficou me olhando com uma cara de "Que louco é esse?". Agradeci a gentileza e fotografei o que pude, inclusive os confeitos que ele vendia na sua barraquinha. Era tudo simples, mas de grande significado, já que me remetia a momentos bons da minha vida e me fazia perceber que em todas as épocas é possível que determinadas situações possam nos arrebatar e nos fazer saudosos.
Vivemos de lembranças, sejam elas boas ou ruins, mas a necessidade que devemos ter é de sempre guardar o que nos alegra, pois a tristeza e melancolia não ajudarão no nosso desenvolvimento e tudo que for necessário para que a nossa realidade mude de figura, deveremos fazer.
Nenhum esforço é pequeno quando o assunto é felicidade e boas recordações. Detesto ficar batendo em tecla que não funciona mais ou procurando entender o que não tem explicação. Sabedoria é viver feliz e a partir das boas recordações que temos, procurar aperfeiçoar os nossos caminhos e desta forma estar sempre cheios de vitamina C para vencer todas as quedas de imunidade que possamos ter.
Estar imune à tristeza já é um bom caminho para a felicidade sem limites...
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