Hoje quando estava viajando para Garanhuns, resolvi passar em Caruaru para visitar a sua famosa feira e me deparei com uma surpresa desagradável, que foi o trânsito caótico naquela cidade que é um centro comercial muito poderoso aqui em Pernambuco. Há algum tempo que não passava por lá e o que pude comprovar também é que a cidade cresceu e encolheu ao mesmo tempo. Cresceu em lojas, em desenvolvimento em gente, em oportunidades. Encolheu suas ruas e acessos que estão ainda mais apertados e impraticáveis para uma boa fluência do trânsito e das pessoas.
Aliás, as pessoas são um capítulo à parte desta história, pois dividem com os carros as ruas e fazem do trânsito algo desorganizado e sem muitos limites. Em alguns momentos pensei que elas não estavam enxergando os carros e achavam que as ruas eram imensos calcadões destinados ao passeio livre e sem interrupção dos carros.
Os sinais demoram muito para liberarem o fluxo dos veículos e isso causa grandes filas nas ruas sem estrutura para uma cidade tão movimentada e cheia de comércio como é a Capital do Forró.
Outra calamidade são as motocicletas. Há mais destes veículos do que gente e não vou nem comentar a desordem que os motoqueiros causam no trânsito, pois não respeitam sinais, paradas e vivem tesourando os pequenos espaços que encontram para chegarem mais cedo onde desejam.
Gostei do que vi, pois a cidade fez parte da minha infância e para ela viajava quinzenalmente com o meu pai para fazer compras que seriam vendidas aqui em Garanhuns no comércio que ele tinha antigamente. Não gostei da agonia, da falta de planejamento e da loucura do trânsito que não melhorou nada nestes anos todos.
A visita à feira será em outra oportunidade, quando puder chegar mais cedo e ter possibilidade de circular melhor pelos lugares que hoje estavam impraticáveis.
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