Todos os dias escutamos várias lendas urbanas e todas só servem para soltar a nossa imaginação, nos fazendo pensar nas possibilidades delas realmente terem acontecido ou simplesmente serem fruto da imaginação das pessoas que em algum momento queriam amedrontar alguém com estórias mirabolantes.
Eua cho que a segunda hipótese é a mais acertada e justa.
Na verdade, as lendas urbanas somos nós mesmos, pois criamos tais situações para esconder os nossos medos e aflições diante de tudo que encontramos na vida e o folclore serve como pano de fundo para mostrarmos uma atuação fraca e medrosa diante dos imprevistos e desafios da vida.
A sabedoria popular diz que "o seguro morreu de velho" e isso é bem característico em todos nós que temos medo de tudo e nem sempre sabemos se é preciso termos tal sentimento dentro de nós. O medo é acima de tudo uma demonstração de vazio, da falta de conhecimento de algum assunto. Se estamos informados sobre os nossos caminhos dificilmente teremos medo e desconfiança e nada será visto como uma lenda e sim como uma realidade que precisa ser vivida.
Se a "Perna Cabeluda" lhe atormenta, passe a navalha nela e deixe o caminho livre para o tato e descubra que a pele não é tão áspera assim e nem merece tanto medo. Nunca fui muito de dar crença aos contos populares e preferi deixar todos eles nos livros que estudei na escola. Todos eles traziam várias estórias e se formos adaptar para a nossa realidade, veremos que as sereias, sacis, curupiras, mulas sem cabeça, lobisomens e pernas cabeludas andam por aí todos os dias ao nosso lado e não nos fazem mal algum.
Lenda por lenda, prefira ficar com a realidade e com o que você conhece e vivencia.
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