Os processos seletivos e as avaliações de desempenho buscam mostrar um pouco da essência das pessoas e o que trazem de bom para as organizações, seja do lado comportamental ou técnico. Iremos avaliar um pouco das pessoas e o seu modo peculiar de se comportar diante das situações e suas atitudes para resolução de problemas ou na tomada de decisões
Mas como avaliar alguém que já desempenha uma atividade há algum tempo e que para cumprir um protocolo empresarial tem que se submeter a uma seleção interna para ter sua capacidade medida à distância e por pessoas que não estão acompanhando mais de perto o desempenho nas atividades diárias e que já estão bem encaminhadas e desenvolvidas com maestria?
Por um simples motivo: Mais vale a avaliação formal do que aquela que se apoia nos conhecimentos práticos do cotidiano e que muito satisfazem as necessidades da empresa.
E se este indivíduo que já desempenha uma função há um tempo tiver sua capacidade avaliada como inadequada para o cargo mesmo que todas as evidências diárias falem o contrário?
É complicado explicar isso para as pessoas, mas entendo que a melhor forma de não criar este probelma interno nas empresas é não darmos o poder e responsabilidades antes do tempo devido. Se sua atividade é apagar as velinhas dos bolos de aniversário não se meta a fazer pasta americana enquanto não for treinado e selecionado para executar tal atribuição.
Pode parecer ruim este pensamento, mas ele parte de um princípio que é importante e deve ser conhecido por todos, que é o detalhamento das atribuições e responsabilidades de cada um, evitando que injustamente as responsabilidades sejam cobradas de quem não tem ainda a força necessária na tomada de decisão.
Escolher o melhor é sempre o correto, mas proceder da forma correta com o melhor também é algo simples de ser feito e que jamais deve ser deixado de lado para não comprometer nossas seleções e avaliações de desempenho.
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