O lançamento do fime "O Bem Amado" não poderia ter sido num momento mais propício da nossa realidade, pois é justamente nesta época que encontramos os mais diversos tipos de afrontas à democracia e quando os podres dos políticos aparecem. É nesse momento que eles apertam as mãos das pessoas e se tornam mais populares, buscando cativar o público que fica esquecido em outras épocas do ano.
No cemitério de Sucupira deveriam ser enterrados todos eles, pois assim o espaço teria uma inauguração em grande estilo. Não sei se sobraria espaço ou talvez o cheiro de podre fosse forte demais para que os habitantes da cidade suportassem, mas fica a dica.
Paulo Gracindo deu vida ao personagem inicial esta trama e agora Marco Nanini rejuvenesce o personagem, o deixando com uma cara de bom, de confiável. É tempo de analisarmos nossos reais conceitos e desejos de mudança e de verificar se não estamos sendo meros puxadores de saco, como as irmãs cajazeiras.
A praça pública merece escutar palavras de ordem e progresso e não mentiras que não colam mais e nos fazem descrentes com os nossos políticos que enriquecem às nossas custas e nos chamam de palhaços todos os dias sem que tenhamos coragem de fazer alguma coisa em nossa defesa.
Político tem muito privilégio e a população não.
Nosso privilégio é votar com segurança e com a certeza de que não estamos favorecendo ninguém em troca de favores que duram um mandato. Onde está a nossa garra e nossa altivez? Será que se perdeu na estória de Dias Gomes e virou novela, minissérie e agora filme?
Não sejamos meros personagens; vamos ser diretores desta estória e fazer com que seja ganhadora de prêmios e recordista de público, digo, urnas.
Nosso voto é nosso ingresso para que tudo melhore ainda mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário