Fiz bico quando vi o CD da Tulipa Ruiz e achei que nada de interessante ele trazia. Me enganei e vou usar a postagem de hoje para falar sobre o CD Efêmera e sobre a nossa mania de tirar conclusões precipitadas das atitudes, das pessoas ou até das coisas que encontramos por aí.
A musicalidade de Tulipa é impressionante e ela mostra que um ótimo trabalho deve contar com arranjos preciosos, bons companheiros de trabalho e, principalmente, o talento que nunca deve ser esquecido quando o assunto é música.
Não basta cantar, tem que encantar.
A cantora me deixou cativo das suas música se há três semanas não escuto outra coisa por onde quer que eu vá. São canções que falam do cotidiano e da simplicidade da vida, fazendo de cada um de nós seres saudosistas e cheios de inspiração a cada nova audição.
Ao mesmo tempo que penso na cantora, imagino como nos podamos para desfrutar as tulipas que nos aparecem, pois pensamos que são flores improváveis e que não merecem nosso crédito, pois estamos mais acostumados às rosas do que as flores mais incomuns e que tanta beleza nos mostram.
Ao abrir o CD notei que ele foi feito como se os amigos contribuissem para que tudo aquilo desse muito certo e isso é notado quando observamos os belos desenhos de tulipas imaginados pelos amigos e amigas da cantora, que com o seus toques pessoais deixaram o encarte muito divertido e cheio de alegria.
As participações são especiais e podemos contar com: Mariana Aydar, Anelis Assumpção, Céu e Thalma de Freitas fazendo coro para uma cantora iniciante, mas com muita bagagem nas costas para nos mostrar um trabalho inicial com tanta propriedade.
Vamos abrir nossos olhos para as possibilidades e para analisarmos tudo antes de julgar. É melhor enfeitar sua casa com um ramalhete de tulipas do que com as previsíveis rosas, pois estas nos trazem espinhos e muita fragilidade nas pétalas.
A foto da postagem é a capa do CD e se perceberem bem a cantora fez um desenho de si mesma, onde o cabelo mostra sua essência: A Tulipa.
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