Estava escutando a "Tulipa Ruiz" que é uma nova cantora aparecida no cenário musical brasileiro e uma das suas músicas falava do efêmero e das coisas que gostamos na vida.
O que gostamos de verdade nunca é efêmero e sempre faz parte da nossa existência de uma forma muito significativa e preenche todo o vazio que muitas vezes insiste em habitar o nosso coração.
Existem várias coisas efêmeras, como: relacionamentos, comidas, profissões, manias, amizades...
Mas algo que nunca fica efêmero é o nosso dom particular de sermos únicos e ao mesmo tempo mutáveis dentro desse mundo que todo dia nos aperfeiçoa e nos faz ser efêmeros em alguns aspectos, devido a nossa grande busca por novidades e pelo desapego a alguns princípios básicos de sobrevivência, como o amor próprio e ao próximo.
Efêmero nunca deve ser a nossa personalidade e esta precisa ser firme e forte para nos construir sempre e nos fazer cada vez mais importantes e indispensáveis. Existem pessoas que amamos, coisas que não podemos viver sem elas, mas se pararmos para pensar um pouco veremos que teremos sempre chances de nos adapatar a outras situações, mesmo que nos sejam tirados tudo aquilo que desejamos e que pensamos não serem dispensáveis ou passageiros.
Efêmeras são as pessoas que não tem identidade ou que representam uma personagem diariamente para todas as pessoas que encontram. Estas sim, não constroem nada e por não terem fundamentação, passam despercebidas aos nossos olhos inquietos.
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