Qaundo vi a fotografia dessa baiana totalmente ornada e bela para uma celebração do dia de Iemanjá, lembrei de algo que faz parte do nosso cotidiano que é a forma como nos arrumamos para os locais e para as pessoas.
Determinadas roupas são adequadas para alguns locais e para outros nem tanto, mas fazem parte do nosso guarda roupa e com isso formatam o ser que somos com todas as nossas características pessoais na hora de se vestir.
Acho interessante quem faz composições interessantes na hora de se arrumar para algo e valorizo ainda mais quem tem criatividade, independente da moda e das estações. É importante salientar também que deve prevalecer o bom senso na hora da vestimenta para usarmos adequadamente a roupa que combina com o nosso tipo físico para que não fiquemos escravos da moda ou das roupas que não nos suportam, ou seria o contrário?
Deixa isso pra lá...
Controvésias à parte, interessante mesmo é vestir-se de uma forma confortável onde não tenhamos a impressão de que estamos aprisionados numa roupa que não é a nossa cara e nem combina com o nosso espírito. Não que isso vá refletir num total desapego aos padrões que muitas vezes são exigidos, mas temos que ter um limite entre o que é totalmente adequado, inadequado ou excessivo.
Devemos nos ornar de verdade como a baiana fez perfeitamente para o seu ritual. Assim como todos os presentes que ela, certamente, ofereceu para seu orixá de devoção, assim também ficaram presentes nela todas as características de uma arrumação pontual e extremamante adequada para o momento. Talvez no seu cotidiano ela adote outros estilos, mas neste momento ela foi sublime.
Sejamos únicos também e vamos nos vestir de acordo com nossos gostos, respeitando, porém os locais e situações para não ficarmos gritantes demais.
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