Comprei o filme Cleópatra na versão original de 1964, época em que Elizabeth Taylor ainda tinha cintura e era uma deusa. Até aí tudo bem, mas o problema foi terminar de assistir o filme, que tem mais de 4 horas de duração e conta uma história que merecia um pouco mais de ação e de interpretação.
Foi um dos filmes mais caros de todos os tempos e ao assistir notamos porque foi tão dispendioso, pois os cenários grandiosos, embarcações de luxo, figurino impecável e efeitos especiais muito bem trabalhados para a época justificaram os gastos. A entrada de Cleópatra em Roma é realmente coisa de cinema e inesquecível, mas mesmo assim não tive como conter meu sono para conseguir teminar de ver todas as cenas num só dia. Passei uma semana para assistir o fillme, pois sempre acabava dormindo e não conseguia ficar mais de uma hora com os olhos na tela.
Vocês podem até achar que o filme é ruim eu falando isso, mas digo que ele não é ruim.
É bonzinho e merece crédito por ser uma produção de época preocupada com o esmero dos detalhes e com os fatos que marcaram o império romano e egípcio, onde dois ditadores disputaram uma mulher belíssima que usava e abusava do charme, da coragem e da arte de se vestir e de se ornar.
O cansaço faz isso conosco e muitas vezes não conseguimos finalizar um programa interessante na TV ou um filme que estamos assistindo por sermos mais fracos que o nosso ditador maior, o sono.
Há quem consiga vencê-lo?
Eu ainda não consegui e se alguém tiver uma dica que me fale, pois quando morfeu bate na minha porta eu desmaio logo e só vou perceber o estrago no outro dia, quando acordo ainda de óculos e com a TV ligada. Mas mesmo assim valeu ter visto este grande épico e indico para quem quiser ver um belo exemplar da nossa história do cinema.
Bonzinho? A gente lê cada coisa por aí.
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