sábado, 23 de janeiro de 2010

O que se joga no mar, só se encontra no fundo...


Tudo que é jogado no mar tem dois fins: ou vai para o fundo ou retorna para você.
As coisas mais leves e que não possuem tanta estabilidade geralmente boiam e retornam com as ondas, inteiras ou destruídas, mas voltam.
Os bens mais preciosos, por serem mais pesados, vão para o fundo e só são encontrados no fundo do mar.
Vamos pensar um pouco sobre o fim que damos aos sentimentos mais preciosos que temos e como eles ficam profundos e difíceis de serem encontrados quando os jogamos fora. A vida nos oferece pessoas e sentimentos e nem sempre podemos dar a atenção devida a tudo isso. Em alguns casos, podemos, mas não damos e depois ficamos a ver navios ou sereias encantadas.
O fundo do mar pode ser encarado como o mundo que rodeia nossas preciosidades... Quando jogamos nossos bens valiosos para o mundo, damos a possibilidade deles encontrarem novos mundos, novas pessoas e assim construir diferentes possibilidades de sobrevivência e de perpetuação.
Quando estava em São José da Coroa Grande fotografei algumas conchas e fiquei pensando sobre isso e como a vida nos mostra pessoas importantes a cada momento, mas nem sempre damos o valor necessário a todas elas e permitimos que a maré os leve e as misture que areias profundas, dificultando cada vez mais a possibilidade de encontrar e de ter novamente o prazer da companhia ao nosso lado.
Cuidar das nossas pedras preciosas não é nada difícil e necessita somente de um pouco da nossa dedicação diária para que a felicidade reine e que nosso futuro seja mais real e especial.
Vamos pensar no passado como história, no futuro como conquista e no agora como uma dádiva e com isso fazer os nossos dias especiais e cheios de felicidade.
Não é à toa que o agora é chamado de presente...

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