Alguns lugares nos recebem de uma forma bem grandiosa e o acesso torna-se quase um presente. Quando visitei o Parque das Esculturas na semana passada, fotografei o pórtico que dá acesso ao local e vi como ele é bonito e suntuoso e reflete bem a beleza do local.
Está aberto para todos e recebe igualmente todos os visitantes, mas nem todos se arriscam em ir por ele, já que somente navegando é possível.
Preferem ir pelo caminho de terra que há a partir do Pina, que é bem mais longo e demorado.
Na nossa vida encontramos, também, meios de acesso bem diferenciados, onde podemos ser bem recebidos ou não nos lugares por onde passamos. Muitas vezes o acesso é fácil e a convivência dolorosa e por outras o acesso é difícil e a convivência amena.
Já notou como as pessoas também se mostram acessíveis ou não? Existem pessoas que são extremamente simpáticas e receptivas, mas outras procuram sempre o afastamento das demais e buscam nessa atitude uma forma de se mostrarem diferentes dos humanos, não percebendo que esta ação só cria um desconforto para todos.
A nossa acessibilidade aos lugares e as pessoas deve ser medido pela nossa necessidade de viver em harmonioa com o nosso mundo, sabendo que sempre necessitaremos de um amparo e de uma ajuda num exato momento da nossa vida. O momento certo de entrar, de sorrir, de abraçar e de ser gentil é importante para que nosso destino seja direcionado de uma forma mais construtiva e menos tortuosa.
Muitas vezes é mais fácil falar com o Papa do que com você?
Veja se isso acontece na sua vida para que não cries barreiras ao seu redor e nem desperte nas pessoas o medo da aproximação com a sua pessoa. Não é preciso com isso sair sorrindo para todo mundo que encontrar na rua, mas mostre-se disponível nas horas certas, não desperdiçando os momentos surgidos.
O acesso é dado para todos, mas a forma de entrar e de desfrutar do conteúdo será o seu diferencial.
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