Quando vejo a imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, relembro momentos da minha infância e de como a figura da mãe que ela representa marcou momentos felizes e tristes em Garanhuns, cidade onde nasci.
Foi rezando na capela do Hospital do Perpétuo Socorro que pedimos para que minha avó se recuperasse de um câncer terminal ou que pelo menos tivesse um descanso mais brando e diferente do que ela vivia no hospital.
Lá também recebemos a notícia da morte do meu avô, vitma de uma crise de apêndice.
Mas tive momentos felizes ao lado da Santa, que foi ver a minha irmã nascer e minha mãe se recuperar de uma cirurgia delicada na vesícula.
A Igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro fica ao lado do hospital homônimo e eu sempre ficava na janela do quarto observando as pessoas irem pedir para a santa alguma graça por estarem naquele local geralmente em situação de muita tristeza, mas por muitas vezes também de grande alegria, uma vez que a maternidade do hospital fica numa ala que dá visão perfeita para a igreja.
As lembranças que temos nem sempre são boas, mas vivemos com elas e aprendemos sempre a lidar com cada uma. Elas devem sempre existir, pois se estamos vivendo, temos que ter lembranças, caso contrário estaríamos mortos e não teríamos histórias para contar.
Tenha as lembranças como lembranças e não como impecilhos para a sua vida e para seu relacionamento com as pessoas; viver bem é importante para afastar os momentos ruins, buscando nos bons os caminhos para um crescimetno mais efetivo e pleno diante de tudo.
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