A Fenearte deste nao comemora 10 anos e juntamente com ela relembro a época que vim morar aqui no Recife. Foi há 10 anos que vim para cá e pude participar da primeira Fenearte, que não tinha o público e a estrutura de hoje. Quando comparo a primeira com a que hoje acontece, vejo como ela cresceu e como o artesanato tomou novos rumos e com isso foi levado para o grande público, onde todos podem ver peças simples desde esculturas grandiosas e premiadas.
Este ano há uma exposição de objetos feitos com sucata e material reciclável. Impressionamnte o que os artesãos podem fazer com simples materiais que iriam para o lixo, se não fossem os olhos espertos de pessoas que se preocupam com meio ambiente e também com a arte.
O homenageado deste ano é o Mestre Vitalino, da cidade de Caruaru, que se estivesse vivo faria 100 anos de vida. Seus descendentes estão por lá vendendo objetos feitos do barro, seguindo o belo ofício.
Escolhi para ilustrar esta postagem, uma imagem de uma cirurgia, feita com folhas de papel e papelão. Achei de uma simplicidade absurda, mas também de uma grande habilidade, haja vista que é muito pequena e requer do artista muito mais cuidado na montagem.
São os pequenos detalhes que fazem a diferença. Os olhos saltam com os detalhes e isso mostra uma grande vocação dos nossos artistas em nos emocionar a cada dia.
Parabéns aos expositores da Fenearte deste ano por trazerem ao público obras de arte de grande beleza e criatividade.
Essa coisa aí me lembra um certo abril de 2008 no Hospital das Clínicas...
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